terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Florianópolis deve ter 1º trecho de corredor para ônibus até 2018

01/12/2015 - G1 SC

A região da Grande Florianópolis deve ter o primeiro trecho de corredor exclusivo para ônibus em 2018. A afirmação é secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores, durante a apresentação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus).

O incentivo ao transporte coletivo foi apontado como a alternativa para melhorar o trânsito na região. A implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) ganhou destaque entre as sugestões. O plano foi apresentado na sexta-feira (27).

“A nossa prioridade é a implantação do BRT, com corredores exclusivos para ônibus modernos e confortáveis, o que vamos fazer por meio de parceria público privada. Estamos estudando o modelo a ser implantado e a proposta é de que até 2018 o primeiro trecho esteja funcionando”, afirmou o secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores.

Com o estudo, também foram sugeridas medidas de curto prazo para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes.
No caso da Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

A Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Suderf) é a responsável por garantir que o modelo de gestão funcione de maneira integrada entre estado e municípios. O órgão foi criado no fim do ano passado para gerenciar os serviços de interesse comum na região metropolitana, em conjunto com os municípios, conforme as diretrizes definidas pelo recém-aprovado Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015).

O Plamus

Foram dois anos de estudos, levantamentos, análises e proposições. O conteúdo completo dos 19 relatórios, somando mais de 5.000 páginas, está disponibilizado para consulta. O relatório final pode ser encontrado no site do BNDES. Outros documentos relacionados também podem ser achados na página.

O estudo técnico foi para apresentar soluções para os problemas de mobilidade urbana dos 13 municípios da Grande Florianópolis: Anitápolis, Rancho Queimado, São Bonifácio, Angelina, Antônio Carlos, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Governador Celso Ramos, São José, Palhoça e Florianópolis.

Informações: G1 SC

sábado, 28 de novembro de 2015

Plano de mobilidade da Grande Florianópolis contempla BRT como principal solução

28/11/2015 - Blog Ponto de Ônibus

grande florianopolis

Uma rede de BRT – Bus Rapid Transit, corredores de ônibus mais modernos e com maiores velocidade e capacidade, será o principal plano de ação para melhorar os deslocamentos em Florianópolis e os outros 12 municípios que foram a região metropolitana.

Nesta sexta-feira, 27 de novembro de 2015, o governo de Santa Catarina apresentou o PLAMUS – Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis.

Os estudos, que tiveram duração de dois anos,  foram financiados pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

O relatório final do estudo, ao qual o Blog Ponto de Ônibus teve acesso na íntegra, revela que 48% dos deslocamentos na Grande Florianópolis são feitos por transporte motorizado individual.

A Grande Florianópolis reúne 890 mil habitantes em 13 cidades: Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São José, São Pedro de Alcântara , Rancho Queimado.

O estudo projeta ações para a mobilidade até 2040. Os investimentos até 2020 devem ser de R$ 3 bilhões, sendo que metade deste valor será para a implantação dos corredores. A Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana –Suderf  informou que até 2018 parte do sistema BRT já deve estar em funcionamento.

De acordo com o governo do estado, os estudos apontaram que um sistema de BRT terá capacidade para ajudar a reverter o quadro e atrair para o transporte público parte das pessoas que integram este número de 48% dos deslocamentos diários em meios motorizados individuais.

Num dos trechos do estudo (a íntegra está no link no final da matéria), os técnicos dizem que também consideraram a possibilidade de integrar corredores de ônibus ao VLT – Veículo Leve sobre Trilhos e monotrilhos (trens que circulam em elevados), mas que o custo destes modais seria muito alto diante da realidade da região, apresentando retorno sócio-econômico negativo:

"Algumas alternativas de tecnologias de transporte foram avaliadas para este sistema: BRT2 , BRT + VLT3 e BRT + Monotrilho. Os resultados das análises do PLAMUS indicaram que para o caso específico da Grande Florianópolis, dadas as suas características e prioridades estabelecidas, o sistema BRT se apresentou como a solução que maximiza o resultado socioeconômico e atende melhor à combinação dos critérios utilizados para julgamento (...)

Desta forma, para atender as demandas atuais e futuras (densidade ocupacional, perfil e número de viagens, etc.), foi proposto um sistema troncal integrado de média capacidade nos principais eixos metropolitanos da Grande Florianópolis. As tecnologias de média capacidade consideradas como alternativas de investimento para esse sistema foram o BRT (Bus Rapid Transit), o VLT (veículo leve sobre trilhos) e o Monotrilho. A grande vantagem dos sistemas de BRT é seu custo e rapidez de implantação, muito inferior à dos sistemas sobre trilhos. Sua grande desvantagem competitiva é o fato de ocupar espaço no sistema viário, considerado privilégio de uso dos automóveis. Além disso, BRT é uma nomenclatura generalizada para diferentes sistemas de ônibus operando em faixa segregada, e seu custo está muito relacionado com o espaço disponível, necessidade de desapropriação e a característica e capacidade do sistema proposto. O transporte por VLT inclui diferentes sistemas ferroviários urbanos, entre os quais figura o bonde moderno (tram), e sistemas de trens em nível ou elevados (light rail). Os sistemas VLT oferecem elevado conforto aos passageiros e usualmente apresentam vida útil bastante elevada. Em contrapartida, exigem investimentos significativos que variam dependendo do sistema, da infraestrutura necessária e de necessidade de desapropriação. O Monotrilho consiste em um veículo elétrico que roda sobre pneus em vigas elevadas, apresentando como vantagem a criação de um novo espaço para circulação. Entretanto, costumam representar problemas em sua inserção na paisagem, pois implicam a implantação de infraestrutura aérea e consequentemente impactam visualmente a cidade. Essas três alternativas foram comparadas segundo os critérios apresentados com a finalidade de escolher a que mais se adequa à região. Um dos principais componentes para essa análise é o retorno socioeconômico que a alternativa oferece, calculado a partir dos benefícios e investimentos que a mesma gera em comparação ao Cenário Base. Existem ainda outros benefícios indiretos que não são capturados pelo modelo, como o ganho potencial do desenvolvimento de novas indústrias, associado à escolha de um determinado sistema de transporte de massa em detrimento de outro, já que as análises não comparam, por exemplo, os benefícios econômicos para a região de uma eventual implantação de uma indústria de vagões versus uma nova fábrica de ônibus. Em nossa visão, existe uma grande incerteza com relação à materialização destes eventuais benefícios e, considerando-se os volumes e dimensionamento do sistema para a Grande Florianópolis, uma elevada dependência de externalidades para viabilizar tais benefícios adicionais. 42 Nas avaliações realizadas, o BRT apresentou o melhor resultado de VPL socioeconômico, de R$ 415 milhões, ou seja, considerados os benefícios, custos e investimentos, o cenário gera um retorno positivo para a sociedade mensurado em R$ 415 milhões. O VPL socioeconômico no caso do VLT é de R$ 672 milhões negativos, enquanto o Monotrilho apresenta resultado negativo de R$ 1.322 milhões”

O estudo demonstrou também a necessidade de ampliar a malha cicloviária, hoje de 70 quilômetros, concentrada atualmente na Ilha de Santa Catarina, mais especificamente na região que abrange o Centro e a Bacia do Itacorubi.

ACOMPANHE O PLANO DE MOBILIDADE

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Governo do Estado discute implantação de BRTs em 120 quilômetros na Grande Florianópolis

02/09/2015 - O Dia

Cento e vinte quilômetros de pistas exclusivas para o transporte coletivo, com prioridade ao BRT (bus rapid transit – transporte rápido por ônibus), é o projeto que está sendo discutido pelo governo do Estado, após mais de dois anos de análises do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis). Na última semana, técnicos do Plamus apresentaram ao governador Raimundo Colombo (PSD) e ao secretário de Estado de Planejamento, Murilo Flores, a proposta de implementação deste sistema e discutiram a viabilidade. 


A perspectiva é de que em até cinco anos os primeiros 52 quilômetros do trecho inicial que compreende 87 quilômetros, possam ser implantados, começando pela Via Expressa, um dos principais gargalos de acesso à Ilha de Santa Catarina. O desafio é implantar até 2018 o primeiro trecho de oito quilômetros da Via Expressa.

Ainda não há prazos nem valores assegurados oficialmente, mas a proposta é fazer uma PPP (Parceria público-privada) para viabilizar o projeto e dar início às obras no final de 2016. A estimativa é de que os 87 quilômetros custem cerca de R$ 900 milhões.

Na prática, um ônibus que hoje leva de 30 a 40 minutos para atravessar a Via Expressa em horários de pico poderia atravessá-la em dez minutos na pista exclusiva. “É uma redução drástica de tempo. O BRT simplifica o sistema de linhas, mas não reduz a oferta. Seriam poucas linhas, mas muito eficientes. O sistema atual de transporte funcionaria como alimentador dessas linhas troncais. Seria um sistema complementar ao de hoje”, explica Guilherme Medeiros, coordenador técnico do Plamus.

A rede de pistas para os BRTs incluiria os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu. A perspectiva é de que o primeiro trecho a ganhar estas vias seja a completa extensão da Via Expressa ao Ticen (Terminal Integrado do Centro), pelo grande fluxo de carros e de congestionamento em horários de pico. A Via Expressa tem duas pistas em cada sentido. Com o projeto, seria criada mais uma pista em cada sentido e as vias centrais seriam destinadas exclusivamente aos BRTs. Este traçado ainda seria integrado ao futuro anel viário do Centro da Capital.

Prioridade para o transporte coletivo

Durante dois anos, uma equipe de técnicos integrou o Plamus para discutir e apresentar soluções para os problemas de mobilidade urbana na Grande Florianópolis. Agora, com a pesquisa praticamente concluída, discute-se as alternativas encontradas para melhorar a mobilidade na região. “Toda a rede de transporte público terá que ser ajustada, otimizada, porque hoje a gente observa sobreposição de linhas, sistema que não funciona de forma eficiente, nem para quem opera nem para os passageiros. Dentro disso, entra o BRT como um dos principais elementos para fazer essa mudança”, diz Guilherme Medeiros.

A ideia é que o projeto BRT se integre aos trechos de corredores prioritários que a Prefeitura de Florianópolis está implantando na cidade com verba do Ministério das Cidades. A parte do governo do Estado, de forma público-privada, seria para que uma empresa privada implantasse e operasse o sistema, remunerado sempre de acordo com o desempenho.

Informações: Notícias do Dia Online

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Com atraso, prefeitura de Florianópolis deve lançar a licitação do trecho sul do anel viário

24/08/2015 - Diário Catarinense

Anel Viário Trecho Sul
Uma nova realidade de sistema de BRT  (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, em Florianópolis promete sair do papel nos próximos dias. Pelos primeiros prazos estabelecidos em contrato, a obra deveria ter começado ainda em 2013. Após sucessivos atrasos para adequação do projeto, nesta semana a prefeitura deve lançar a licitação do Anel Viário Trecho Sul. Outro impasse, a cessão do terreno para a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), também promete ser concretizada nos próximos dias. O trecho compreende a primeira etapa do projeto e dependia de condicionantes estabelecidas pela instituição.

Na tarde de sexta-feira, o Conselho Universitário da UFSC esteve reunido para fazer os últimos ajustes no relatório a ser encaminhado para a prefeitura. As contrapartidas acordadas para a cessão do terreno deverão seguir cronograma de execução. A duplicação da via deve mexer com  toda a parte central de Florianópolis.

O valor do investimento é de R$ 37 milhões. Segundo o secretário de Obras, Rafael Hahne, o prazo contratual para iniciar os trabalhos é até metade de 2016, mas a expectativa é começar no final deste ano.

Projeto prevê corredor de ônibus e ciclovia

O projeto que prevê a duplicação da Edu Vieira abarca também um corredor de ônibus exclusivo, ciclovias e calçadas. No trecho, será construído o primeiro elevado somente para ônibus. Ele terá 7 metros de largura e duas pistas de transporte coletivo.

— Esse sistema BRT promete inverter a lógica do transporte em Florianópolis, em que irá priorizar o transporte coletivo ao invés do carro. Mas é importante dizer que será adaptado aos poucos. A principio irá funcionar no modelo atual e vamos implantando as mudanças aos poucos, este é o grande desafio — diz o secretário.

Desde março o projeto dependia  de aprovação da Caixa — com a liberação, na última semana, a ordem de serviço deve ser liberada em 60 dias, após o lançamento do edital. Já a duplicação da rua Edu Vieira depende das desapropriações e a liberação do terreno por parte da UFSC. Nesta semana, a universidade deve encaminhar o relatório final com o cronograma de execução das diretrizes acordadas.

Cerca de 80 propriedades ao longo da Edu Vieira estão mapeadas para serem desapropriadas. Com a liberação do projeto, a secretaria de Obras deve entrar em contato com os proprietários. As desapropriações fazem parte do processo de ampliação da via, que deve ocorrer em até três anos.

Anel Viário Trecho Sul

Extensão total: 7,4 km

Ponto inicial: proximidades da rua João Pio Duarte (entrada do Córrego Grande)

Ponto final: avenida Paulo Fonte (Ticen).

Valor total: R$ 37 milhões

Início da obra: dentro de 60 dias

Prazo da obra: 36 meses (três anos)

Total de desapropriações: 75

Trecho 1: do início do Córrego Grande até Armazém Vieira (1,9 km)

O que será realizado neste trecho:

Duplicação da Deputado Edu Vieira

Corredor exclusivo para ônibus

Primeiro elevado somente para o transporte coletivo (imediações da Eletrosul)

Calçadas

Ciclovia

Trecho 2 : Armazém Vieira até Ticen

Passa pela avenida Waldemar Vieira, rua Jerônimo José Dias, Jose Maria da Luz, Silva Jardim, Jorge da Luz Fontes e avenida Paulo Fontes

Recapeamento

Calçadas e corredor para ônibus

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Ministro das Cidades libera, em Florianópolis, R$ 36,15 mi para corredores exclusivos de ônibus

23/07/2015 - Notícias do Dia - Florianópolis

A vinda do ministro das Cidades Gilberto Kassab (PSD) a Florianópolis nesta quinta-feira (23) trará melhores notícias do que esperava o prefeito Cesar Souza Júnior (PSD). A liberação de R$ 36,15 milhões para implantação de 19,7 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus, entre outras obras, representará o primeiro empenho do governo federal para a construção do anel viário, o que culminará ainda com a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira. O valor é bem superior aos R$ 11 milhões imaginados pelo prefeito como aporte inicial das obras, conforme disse ao ND na terça-feira.

Às 9h, Kassab e Cesar estarão na avenida Beira-Mar Norte, em frente ao CIC (Centro Integrado de Cultura) para acompanhar parte dos trabalhos do anel viário e oficializar o repasse. O valor inicial está dentro do repasse de R$ 170 milhões do governo federal para as obras que complementarão o anel viário central, afirmou Cesar.

Além dos corredores de ônibus e do anel viário que circundará todo o maciço do Morro da Cruz, os valores disponibilizados ao município servirão para obras de recape, pontos de ônibus, complementação de calçadas e ciclovias; e qualificação de acessos aos terminais Ticen e Titri, com melhoria viária para acesso dos ônibus.  A construção do anel viário, que contará com corredor exclusivo para ônibus, começou em fevereiro deste ano.

Na primeira etapa serão implantadas duas faixas para ônibus na avenida Beira-Mar Norte. A expectativa é de que os espaços exclusivos estejam prontos até o final do ano. Nos dois sentidos da Beira-Mar, a faixa exclusiva será quase na totalidade na pista do lado direito. Além do Centro, o anel viário passará pelos bairros Pantanal, Saco dos Limões, José Mendes e Prainha. As obras têm prazo de três anos para estarem prontas.

Duplicação da Edu Vieira será complemento ao anel viário

Para a conclusão da obra será necessária a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, no Pantanal. O prefeito Cesar Souza Júnior declarou ao ND que pretende começar a obra ainda este ano, depois da liberação dos recursos por parte da Caixa Econômica Federal. Vamos tocar a obra na área da UFSC, que depois de muitos anos está liberada. A Eletrosul também liberou, e temos condições de tocar a obra até o Corinthians do Pantanal, disse.

As desapropriações, observou o prefeito, terão que ser feitas com cuidado, procurando estabelecer um valor justo e evitar judicialização. Na Edu Vieira começaremos a obra e quando chegar na parte de desapropriações, daremos início às negociações. A primeira parte é a que terá dois elevados exclusivos para ônibus, um no Dona Benta e outro na Eletrosul, o que já vai desafogar bastante o trânsito ali, informou.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Governo de SC quer implantar Sistema BRT através de parceria

15/06/2015 - Folha do Norte da Ilha - SC

Foi aprovada pelo governo do Estado, uma proposta de parceria público privada para implantação em Florianópolis da primeira etapa do sistema BRT (Bus Rapid Transit ou transporte rápido por ônibus). O encontro que tratou do assunto foi realizado no início deste mês, e tem como objetivo melhorar a mobilidade na ligação entre Ilha e Continente. Participaram da reunião, o governador Raimundo COLOMBO, o superintendente da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cássio Taniguchi, Murilo Flores, secretário de Planejamento, o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, Antônio Gavazzoni, secretário da Fazenda e o presidente da SC Parcerias, Paulo César da Costa.

O trecho de dez quilômetros do BRT a ser implantado, compreende os km 0,00 e 5,50 da BR-282 (Via Expressa de Acesso a Florianópolis) em São José até o terminal do centro de Florianópolis. A estimativa é que o ônibus leve 15 minutos para realizar o trajeto enquanto hoje gasta-se, em média, 40 minutos nos horários de pico. "O ônibus terá capacidade para levar de 11 a 15 mil passageiros hora por sentido. O que nós queremos provar é que com o BRT é melhor deixar o carro em casa", defendeu Taniguchi.

Para implantar a primeira etapa do BRT, terão que ser investidos R$ 300 milhões. Serão elaborados os projetos e modelagens da infraestrutura dos corredores de ônibus, estações e tecnologia da informação. A etapa seguinte é a realização de audiências públicas para avaliar os projetos propostos e lançar concorrência pública de parceria público privada administrativa, ou seja, o parceiro privado será remunerado pelos recursos públicos orçamentários, após a entrega do contratado.

Medidas imediatas- Segundo o Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus), passam pela Via Expressa diariamente entre 6 às 22 horas, no ponto inicial localizado na cabeceira das pontes, cerca de 190 mil veículos, sendo 142 mil automóveis (75%), 25 mil motocicletas (13%), 5.700 ônibus (3%), 9.500 vans e táxis (5%) e 7.600 caminhões (4%). Na proximidade da BR-101, no mesmo horário o volume é de 123 mil veículos por dia.

O ponto de maior volume, as cabeceiras das pontes, tem um tráfego máximo direcional no horário de pico de 8.635 veículos/hora, o que representa 99% da capacidade máxima de fluxo nesse ponto. Nesse local, passam na hora de pico da tarde (entre 18h e 19h) 6.500 automóveis, 1.100 motocicletas, 430 táxis e vans, 345 caminhões e 260 ônibus. Quanto ao número de pessoas, 22 mil saem da Ilha nesse mesmo horário, sendo que 11 mil pessoas utilizam os carros e motos para esses deslocamentos e 10 mil utilizam os ônibus, ou seja, os ônibus representam 3% dos veículos e transportam 45% das pessoas. Já os automóveis e motocicletas representam 88% dos veículos e transportam 55% das pessoas.

A Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis estabeleceu medidas imediatas para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas a incidentes na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes. Já na Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes. "Nós precisamos avançar não há outra forma. Resolver o problema da Via Expressa é um presente para a sociedade, não dá mais para continuar como está", disse o governador. Raimundo COLOMBO.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Quer saber onde está seu ônibus? Olha no Google!

25/06/2013 - City Fix Brasil

Você provavelmente consulta o Google pelo menos uma vez ao dia. Que tal acessar o serviço também para saber que ônibus pegar e onde ele está?
  
Luísa Zottis

Usuários de ônibus terão a vida
Usuários de ônibus terão a vida "facilitada" pelo Google
créditos: Peter Gerdes
 
Você provavelmente consulta o Google pelo menos uma vez ao dia, seja para descobrir um endereço, um número de telefone ou a programação do cinema.  Que tal acessar o serviço também para saber que ônibus pegar e onde ele está?
 
A novidade está próxima de ser lançada. É que a empresa Coletivo Itajaí, responsável pelo transporte coletivo em Itajaí (SC), fechou parceria com a "gigante da web" para facilitar a vida dos usuários de ônibus. Tudo pela tela do celular.
 
O serviço, que estará disponível em cerca de um mês, dirá que ônibus pegar, basta o passageiro dizer onde está e para onde quer ir. Informações como horários, itinerário, tempo de espera e duração de viagem também estarão, como num "passe de mágica" na palma da mão.
 
"Quando o usuário escolher o trajeto, o próprio aplicativo mostrará o caminho mais rápido. Mas dará também outras sugestões e caberá a pessoa escolher", explica Marco Littig, consultor da Coletivo Itajaí, em entrevista ao Diário Catarinense.
 
Já é possível acessar algumas das linhas pelo Google Maps. Basta digitar o destino e optar por "transporte coletivo".  Todas as informações estarão disponíveis.
 
Com informações do Diário Catarinense.

SC terá PPP para sistema de ônibus rápidos

09/06/2015 - Folha de SP

COLUNA MERCADO ABERTO – MARIA CRISTINA FRIAS

O governo de Santa Catarina buscará um parceiro privado para INVESTIR na implantação do sistema de ônibus rápidos, chamado de BRT, na região de Florianópolis.

A estimativa é que a primeira fase do projeto, que incluirá um trecho de dez quilômetros de extensão, precisará de cerca de R$ 300 milhões em aportes.

"Decidimos que a PPP [parceria público-privada] é a melhor saída nesse momento em que o governo federal passa por ajustes e que será mais difícil acessar recursos", afirma Cássio Taniguchi, superintendente da região metropolitana de Florianópolis.

O INVESTIMENTO para a criação do sistema deverá ser feito pelo grupo vencedor do contrato, que depois será remunerado por meio de contraprestações públicas.

A primeira etapa prevê um corredor na via expressa da capital, que liga a ilha de Florianópolis à cidade vizinha de São José, no continente.

Com um transporte público mais rápido, a meta é incentivar a troca do automóvel pelo ônibus na capital.

"Um estudo mostrou que 48% das locomoções na região de Florianópolis são feitas com carros, acima de São Paulo e Rio, onde as médias são de 32% e 21%", diz Taniguchi, que foi prefeito de Curitiba de 1997 a 2004.

O projeto passará pela fase de modelagem neste ano, para que a licitação seja lançada no início de 2016.

sábado, 6 de junho de 2015

Governo do Estado planeja implantar sistema de transporte BRT na Grande Florianópolis

04/06/2015 - Diário Catarinense

Governo do Estado planeja implantar sistema de transporte BRT na Grande Florianópolis Secretaria Estadual de Planejamento/Divulgação

Governo do Estado planeja implantar sistema de transporte BRT na Grande Florianópolis Secretaria Estadual de Planejamento/Divulgação

O governo do Estado vai utilizar uma Parceria Público Privada (PPP) para a execução do sistema de Bus Rapid Transit (BRT) na Grande Florianópolis. O conceito une faixas exclusivas e circulação de ônibus com maior qualidade e menor custo. Um cronograma para a execução dos serviços também foi definido e a estimativa é que as obras comecem em julho de 2016 e os BRTs entrem em operação em 2018.

O modelo que será usado na região é o da PPP Administrativa. Neste caso, em função do contexto do serviço de interesse público a ser prestado pelo parceiro privado, não é feita cobrança de tarifas dos usuários dos serviços. A remuneração da empresa privada vem integralmente de aportes regulares de recursos orçamentários do poder público.

A primeira etapa do sistema de BRT será o trecho de 10 quilômetros do BRT entre os Kms 0 e 5,50 da BR-282 (Via Expressa de acesso a Florianópolis) em São José até o terminal do Centro de Florianópolis. A estimativa é que o ônibus leve 15 minutos para realizar o trajeto enquanto hoje gasta-se, em média, 40 minutos nos horários de pico.

O valor previsto para a implantação da primeira etapa é de R$ 300 milhões. Serão elaborados os projetos e modelagens da infraestrutura dos corredores de ônibus, estações e tecnologia da informação. A etapa seguinte é a realização de audiências públicas para avaliar os projetos propostos e lançar concorrência pública de parceria público privada administrativa, ou seja, o parceiro privado será remunerado pelos recursos públicos orçamentários, após a entrega do contratado.

A ideia é que o projeto amplie a via com corredores no meio da via expressa para não diminuir os espaços existentes para os carros. De acordo com o estudo feito pelo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) o novo modelo de ônibus consome 35% menos combustível e emite até 50% menos gases poluentes que os convencionais, sendo um veículo que se enquadra no conceito levantado pelo estudo.

Fluxo no limite

Segundo o Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus), passam pela Via Expressa diariamente entre as 6h e as 22h, no ponto inicial (cabeceira das pontes) cerca de 190 mil veículos, sendo 142 mil automóveis (75%), 25 mil motocicletas (13%), 5.700 ônibus (3%), 9.500 vans e táxis (5%) e 7.600 caminhões (4%). Na proximidade da BR-101, o volume é de 123 mil veículos por dia, entre as 6 e as 22 horas.

O ponto de maior volume, as cabeceiras das pontes, tem um tráfego máximo direcional no horário de pico de 8.635 veículos/hora, o que representa 99% da capacidade máxima de fluxo nesse ponto. Nesse local, passam na hora de pico da tarde (entre 18h e 19h) 6.500 automóveis, 1.100 motocicletas, 430 táxis e vans, 345 caminhões e 260 ônibus. Quanto ao número de pessoas, 22 mil saem da Ilha nesse mesmo horário, sendo que 11 mil pessoas utilizam os carros e motos para esses deslocamentos e 10 mil utilizam os ônibus, ou seja, os ônibus representam 3% dos veículos e transportam 45% das pessoas. Já os automóveis e motocicletas representam 88% dos veículos e transportam 55% das pessoas.

A Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis estabeleceu medidas imediatas para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas a incidentes na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes. Já na Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

"É muito mais do que uma faixa exclusiva para ônibus", diz coordenador do Plamus

Guillherme Medeiros fala sobre o projeto de implantação do sistema de transporte BRT na Grande Florianópolis

Coordenador do Plano de Mobilidade Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), Guilherme Medeiros falou ao Diário Catarinense sobre o projeto do governo do Estado para implantar o sistema de transporte BRT na Grande Florianópolis.

Segundo Guilherme, a ideia é promover significativos avanços na mobilidade da região com as obras, previstas para 2016 e 2017, com o sistema entrando em operação a partir de 2018.

Como funcionará a Parceria Público Privada?

A parceria é para a infraestrutura onde circularão os BRTs. É similar a uma concessão, só que a diferença é que não há pedágio. O próprio poder público, neste caso o governo do Estado, se propõe a remunerar a empresa privada quando a obra estiver pronta. Será estabelecida a modelagem econômica e uma vez lançado o edital, a empresa que vencer a concorrência tem obirgação de implantar as obras, todas as intervenções dentro do prazo contratual. Ela receberá pelo serviço depois da obra pronta.

Como esse sistema de BRTs opera na prática?

É um sistema baseado em ônibus, mas como uma evolução deles. A ideia é que estes veículos circulem em faixas totalmente segregadas do tráfego normal, que as estações também sejam qualificadas, que o embarque seja em nível, sem necessidade do usuário subir degraus para pegar a condução. Junto com isso, todas as linhas vão ter essa separação do tráfego normal desde a saída do terminal, porque aí você consegue programar uma operação muito mais confiável de horários e trajetos. Se assemelha a um metrô, a um transporte sob trilhos. É muito mais do que uma faixa exclusiva para ônibus.

Quais são as etapas daqui para frente?

Vamos estabelecer detalhadamente a modelagem econômica, financeira e jurídica para calcular, por exemplo, quanto será a contraparticipação do governo. Esperamos avançar nessa modelagem nos próximos meses, para concluir em 2015 e lançar o edital no primeiro semestre de 2016. As obras então começariam no segundo semestre de 2016 e iriam até o fim de 2017, para que os BRTs operassem a partir de 2018.

domingo, 22 de março de 2015

Ônibus 100% elétrico será testado em Joinville (SC)

Veículo tem custo operacional que pode ser de até 75% menor do que um veículo similar movido a diesel

20/03/2015 - Portal da Prefeitura de Joinville

Ônibus elétrico será testado em Joinville (SC)
Ônibus elétrico será testado em Joinville (SC)
créditos: Divulgação / Secom
 
Um ônibus 100% elétrico será testado pelo sistema de transporte coletivo de Joinville (SC) a partir da próxima semana. A apresentação do coletivo para a imprensa será realizada na segunda-feira (23), às 10h30, no estacionamento do Centreventos Cau Hansen.
 
Os testes fazem parte de uma parceria da Prefeitura de Joinville e as empresas concessionárias do sistema, Gidion e Transtusa, com a empresa chinesa BYD, fabricante do veículo. Antes de Joinville, o ônibus circulou em Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba, também para testes.
 
Durante sua permanência no sistema de Joinville, o ônibus fará as linhas Norte/Sul e Sul/Centro. O veículo tem autonomia para rodar 250 km, o que permitirá realizar 30 viagens dessas linhas. 
 
Para recarregar a bateria são necessárias 5 horas, que consomem 324 kWh. As baterias utilizadas são de fosfato de ferro e ficam localizadas no teto do veículo e sobre as suas caixas de roda.
 
O ônibus tem um custo operacional que pode ser de até 75% menor do que um veículo similar movido a diesel, dependendo da operação. 
 
O veículo é silencioso, não poluente e confortável para o usuário. A capacidade é para 80 passageiros, sendo 22 sentados e 58 em pé. O modelo também tem espaço reservado para usuários de cadeira de rodas.
 
Os testes fazem parte de um conjunto de iniciativas em busca de tecnologias inovadoras e mais sustentáveis, projeções de melhorias de mobilidade urbana e economia que serão avaliadas a longo prazo.
 
Modelos semelhantes vêm sendo testados, desde 2011, em diversas cidades do mundo, como Nova York, Bogotá e Londres.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Anel viário de Florianópolis terá 17 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus

28/01/2015 - Notícias do Dia - Florianópolis


A construção do anel viário da área central de Florianópolis, que contará com corredor exclusivo para ônibus, começará efetivamente na próxima semana. Na primeira etapa, que tem previsão de duração de três anos, serão implantadas duas faixas para ônibus na avenida Beira-Mar Norte. Para a execução será necessário o aterramento de partes da orla para onde serão recuadas calçada e ciclovia. O espaço utilizado pelos ciclistas será então aproveitado pelos ônibus no sentido bairro-Centro. Nos dois sentidos, a faixa exclusiva será quase na totalidade na pista do lado direito. Além do Centro, o anel viário passará pelos bairros Pantanal, Saco dos Limões, José Mendes e Prainha. Na última etapa será implantado corredor exclusivo ligando os terminais do Rio Tavares e Canasvieiras ao Ticen.

A preparação do espaço para construção do corredor exclusivo começou no sábado, com o corte de algumas árvores na Beira-Mar Norte, perto da Polícia Federal. É justamente naquele ponto que uma rocha será detonada nas próximas semanas para desobstrução da passagem. A Prefeitura da Capital utilizará parte dos terrenos do Direto do Campo, da Casa da Agronômica e do estacionamento da Polícia Federal para abrigar o corredor de ônibus.

Para a conclusão da obra será necessária a duplicação da avenida Deputado Antônio Edu Vieira, no Pantanal. Para tanto, a prefeitura finaliza as tratativas de cessão de parte do terreno pela UFSC e também dá continuidade às desapropriações no entorno da via, um dos principais gargalos do trânsito da cidade. Nas primeiras etapas, que consistem na criação do corredor na Beira-Mar Norte, serão investidos em média R$ 4 milhões. Temos mais de R$ 750 milhões em recursos alocados de junto à Caixa Econômica Federal, afirmou o prefeito Cesar Souza Júnior (PSD), sobre os recursos provenientes do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

Teleférico será complemento da obra

O corredor de ônibus que passará pelo Centro, Agronômica e Pantanal será exclusivo até o bairro José Mendes, por fora do túnel Antonieta de Barros. Naquele ponto os coletivos terão a via compartilhada com veículos até a Prainha, onde retomam o uso de faixa exclusiva até o Ticen. Nosso foco agora é o anel viário na volta ao morro. O teleférico será um complemento dessa obra. Precisamos viabilizar frequência e velocidade dos ônibus para garantir os horários das linhas, afirmou o prefeito Cesar Souza Júnior.

O secretário de Obras da Capital, Rafael Hahne, acredita que os corredores da Beira-Mar Norte estejam prontos até novembro de 2015. Quando finalizadas as mudanças o local contará com semáforos inteligentes que favorecerão a passagem dos ônibus. Uma central de inteligência também será construída para operar o sistema. Uma das obras previstas no anel viário será a construção do elevado do trevo do Rio Tavares. A licitação está prevista para ser lançada até o final de março.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Prefeito detalha obras que compõem o anel viário

26/01/2015 - Prefeitura - SMO - Obras

'Cidade não tem um metro de faixa exclusiva de ônibus; terá 17 quilômetros'

foto/divulgação: Petra Mafalda/PMF
 
Prefeito chamou início das obras de momento histórico

"É um momento histórico. É a maior intervenção já feita na história do transporte coletivo de Florianópolis. A cidade não tinha um metro sequer de faixa exclusiva para ônibus; agora, vai ter 17 quilômetros", resumiu o prefeito Cesar Souza Junior ao anunciar, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (26), as obras do Anel Viário Central, que vai priorizar – com faixas exclusivas (70% do trajeto) ou preferenciais (30%) – o tráfego dos ônibus. "O anel viário é nossa absoluta prioridade em termos de obras, estamos concentrando toda nossa energia nele", sentenciou.

As obras, na verdade, tiveram início no último sábado, quando começaram a ser retiradas as árvores que ocupam o trecho entre o Direto do Campo e a sede da Polícia Federal na marginal da avenida Beira-mar Norte.

O chamado Trecho I, numa extensão de 600 metros, está orçado em R$ 2,8 milhões. Com a diferença de uma semana ou pouco mais, deve começar também o Trecho II – com 400 metros de extensão e investimento de R$ 1,04 milhão – que vai impor modificações viárias no trecho da Beira-mar entre o Terminal de Integração da Trindade (Titri) e a sede da Secretaria Municipal de Saúde, em frente ao Shopping Iguatemi.

Cesar Souza Junior pediu a compreensão da população para eventuais transtornos. "Conto com a ajuda de vocês da imprensa para minorar o impacto, porque certamente teremos um pouco de piora, antes de melhorar", disse.

O anel viário fará todo o contorno da região central, passando pelo Terminal de Integração do Centro (Ticen), Beira-mar Norte, Trindade, Pantanal, Saco dos Limões e Prainha. Entre as melhorias que serão executadas, além da implantação das faixas exclusivas ou preferenciais para o transporte coletivo, o projeto prevê melhora nas calçadas ao longo da via, sistema de controle de semáforo integrado (ITS), sinalização horizontal e vertical, faixa para pedestres e abrigos de passageiros, segundo o secretário de Obras, Rafael Hahne.

O prazo para conclusão total do anel viário é de três anos. As obras, que contam com recursos municipais, estaduais e federais, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão orçadas em torno de R$ 70 milhões.

Outras obras importantes estão sendo executadas na Capital: em Santo Antônio de Lisboa, teve início a pavimentação da rua Padre Rohr; no Itacorubi, começou a requalificação da rua Pastor William Richard Schisler Filho. No total, as obras para melhorar a mobilidade urbana compreendem investimentos da ordem de R$ 750 milhões



Prefeitura inicia obras de corredor exclusivo de ônibus em Florianópolis

26/01/2015 - G1

Anel viário vai ser construído na região central da Ilha de Santa Catarina.
Previsão é de que obra seja entregue em 2018; está orçada em R$ 150 mi.

Do G1 SC

Obras do corredor exclusivo de ônibus de Florianópolis começaram no sábado (24) (Foto: Osvaldo Sagaz/Grupo RBS)
Obras do corredor exclusivo de ônibus de Florianópolis começaram no sábado (24) (Foto: Osvaldo Sagaz/Grupo RBS)

Com 17 quilômetros de extensão, Florianópolis terá, em três anos, - segundo prevê a prefeitura da capital - o primeiro corredor exclusivo de ônibus da cidade. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (26) pelo prefeito Cesar Souza Junior. Ele passou detalhes das obras que iniciaram no último sábado (24). O anel viário vai ser construído na região central da Ilha de Santa Catarina.

O corredor de ônibus deve percorrer a Avenida Beira-Mar Norte, além de passar pelos bairros Trindade, Pantanal, Saco dos Limões e Prainha. O ponto inicial e o de chegada será no Terminal de Integração do Centro (Ticen). O objetivo, segundo o prefeito, é a melhoria da mobilidade urbana na cidade. As obras estão orçadas em torno de R$ 150 milhões, com recursos municipais, estaduais e federais e devem ser concluídas em 2018.

Nesta primeira etapa, que começou sábado, ocorre a retirada das árvores localizadas na marginal do trecho da Beira-Mar Norte, desde a altura do Direto do Campo até a sede da Polícia Federal. Após esta fase, as obras seguem para o trecho do Terminal de Integração da Trindade (Titri) e seguem até a altura da Secretaria Municipal de Saúde, na Trindade. Posteriormente, as marginais da Beira-Mar Norte irão compor o anel viário que será implantado na cidade.

Entre as melhorias que serão executadas, além da implantação das faixas exclusivas para o transporte coletivo e, dependendo do trecho, faixas preferenciais para o transporte público, o projeto prevê ainda melhora nas calçadas ao longo da via, sistema de controle de semáforo integrado, sinalização horizontal e vertical, faixa para pedestres e abrigos de passageiros.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Prefeitura de Joinville anuncia melhorias na mobilidade urbana

08/01/2015 - Clic RBS

As melhorias projetadas para 55 quilômetros de ruas em Joinville ficarão mais perto de sair do papel com a assinatura dos contratos do PAC da Mobilidade entre a Prefeitura e a Caixa Federal, marcada para hoje. Serão garantidos R$ 105 milhões para investimentos nas avenidas Beira-rio, Hermann Lepper e Procópio Gomes, além das ruas Urussanga, João Colin, Blumenau, Santa Catarina, São Paulo, Albano Schmidt, Helmut Fallgatter, Florianópolis e Monsenhor Gercino.


As obras prometem intervenção profunda no eixo Norte-Sul da cidade, garantindo asfalto novo, revisão das redes de drenagem, corredores de ônibus exclusivos e novos abrigos. Uma ponte ainda é projetada para a rua Plácido Olímpio e outras duas paralelas às ruas Guanabara e Nacar. Espera-se tudo pronto até 2018. Uma ponte será projetada para a rua Plácido Olímpio e outras duas paralelas às ruas Guanabara e Nacar.

Licitações em lotes

O início das obras dependerá das licitações. Não será possível fazer uma só para todo o projeto (há pontes e vias, por exemplo). É possível que as maiores demandas sejam divididas em lotes. O conceito de Bus Rapid Transit (BRT), como em Curitiba, foi cogitado, mas não se repetirá em Joinville porque será menor a segregação entre ônibus e carros.

Verbas separadas

Da verba federal, cerca de R$ 30 milhões (com R$ 1,5 milhão de contrapartida municipal) serão direcionados para o eixo do terminal Norte ao terminal Sul (Blumenau até a Santa Catarina, e São Paulo até a João Colin). Outros R$ 69,7 milhões (R$ 3,6 milhões de contrapartida) vão para a maior parte das vias (da Beira-rio para as zonas Leste e Sul).

Informações: Clic RBS